quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quarentena

Sinopse http://www.rbmcinemas.com.br/IMAGENS/filme_quarentena.jpg

Quarentena é o remake do filme espanhol REC (2007), que estreou no Brasil no inicio de 2009. No filme, Jennifer Carpenter (O Exorcismo de Emily Rose, Dexter e As Branquelas) vive a repórter Angela Vidal. Ela e o operador de câmera Scott ficam presos num prédio em quarentena. Todos os acessos - bem como Internet, TV e telefones - foram cortados por uma razão que os policiais se recusam a explicar.Os residentes começam a se desesperar a cada minuto com o isolamento. Quando a quarentena termina, a única coisa que resta é o registro da fita do operador de câmera.


Elenco


[editar] Polemica

Quarentena é uma refilmagem do sucesso espanhol REC (2007), de Paco Plaza e Jaume Balagueró, que ajudaram os irmãos John Erick e Drew Dowdle (do atordoante The Poughkeepsie Tapes, ainda inédito no país) na adaptação norte-americana. Embora algumas cenas sejam refeitas quadro a quadro, os Dowdle - que assinam roteiro e direção - mudaram cenas-chave da trama. A história é centrada na repórter Angela Vidal (Jennifer Carpenter, de O Exorcismo de Emily Rose). Ela e seu cinegrafista, Scott (Steve Harris), fazem reportagens para a TV sobre a rotina de profissionais que trabalham enquanto o restante da cidade dorme. No programa da vez, eles passam a noite em um quartel de bombeiros.

Depois de horas de tédio, Angela e Scott acompanham os bombeiros em uma chamada. Em princípio, a emergência não tem muitas emoções: uma senhora aparentemente passou mal e os vizinhos não conseguem abrir a porta de seu apartamento.

Ao chegar ao edifício, no entanto, a situação mostra-se mais sombria. Quando os policiais e bombeiros invadem a casa, seguidos pela câmera de Scott, a tal senhora ataca um policial, arrancando com os dentes metade de seu pescoço. Quando o grupo de resgate tenta levar o oficial atingido para o hospital, percebe que o prédio foi lacrado pelo Exército. Isto é, estão em quarentena.

Como não há qualquer explicação, exceto o ataque da idosa canibal, a tensão dos personagens começa a aumentar com o confinamento. Tudo isso captado pelas lentes de Scott e apresentado por Angela, que sente que precisa mostrar o que está acontecendo com eles.

Apesar de ser válido fazer pequenas modificações, nem que seja por razões culturais, os irmãos Dowdle extraíram a essência de REC, para incorporar uma estranha referência ao terrorismo. Some-se a isso o fato de a produção estragar o suspense com detalhes desnecessários, que não existiam na versão ibérica.

Talvez o ponto mais negativo da trama seja o fato de ter criado um argumento precário para explicar a origem dos zumbis. É difícil entender como uma doença erradicada há décadas poderia tornar-se o vírus do fim do mundo.

Fica muito evidente, também, que Quarentena procura reunir estilos de diferentes vertentes do cinema de terror atual.

Em três referências simples, encontra-se na produção a narrativa por meio de uma trêmula câmera, como em A Bruxa de Blair (1999) e Cloverfield - Monstro (2008); um número crescente de zumbis, como em Madrugada dos Mortos e Extermínio, ambos de 2003, e mortes violentas, com muitos ossos quebrados e sangue, similares aos vários capítulos de Jogos Mortais e O Albergue (2006).

Para os fãs do gênero, esse mosaico do horror funciona como um ímã. Afinal, Quarentena não apenas copia modismos, ele provoca todas as sensações dos filmes que imita: tensão, aflição, asco, medo, tontura e, às vezes, até alguns risos.

Curiosidades

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